JOSÉ MELQUÍADES, PATRONO DA CADEIRA Nº 18 DA ACADEMIA MACAIBENSE DE LETRAS

quarta-feira, 29 de setembro de 2021

JOSÉ MELQUÍADES DE MACÊDO

 



 

O PROFESOR JOSÉ MELQUÍADES DE MACÊDO

COMO PROFESSOR LECIONOU AS DISCIPLINAS DE LATIM, INGLES E LITERATURA ANGLO-AMERICANA EM DIVERSOS COLÉGIOS DE NATAL, COMO POR EXEMPLO, O GINÁSIO 30 DE SETEMBRO, O ATHENEU, O INSTITUTO PADRE MIGUELINHO, SOCIEDADE CULTURAL BRASIL ESTADOS UNIDOS, ESCOLA TÉCNICA FEDERAL DO RN – ETFERN (ATUAL IFRN) E FACULDADE DE FILOSOFIA DA UFRN

 

José Melquíades de Macêdo, nasceu em Igreja Nova distrito de Macaíba em 29 de outubro de 1925, filho Antônio Melquíades de Macêdo e Arminda de Oliveira Macêdo (além de José, o casal teve mais tres filhos, Irineu, Iracema e Julieta). Casado com Gizelda Paraguassú de Macêdo com quem teve oito filhos. Foi funcionário público, advogado, professor, escritor. Pertenceu a Academia Norte Riograndense de Letras, ao Instituto Histórico e Geográfico do RN e ao quadro da loja maçônica  Bartolomeu Fagundes. 

Na luta pela sobrevivencia, a família Melquíades se muda para Macau, onde Antônio Melquíades, foi trabalhar nas salinas e nas embarcações que transportavam sal, foi em Macau que o pequeno José fez o curso primário e, já naquela época, mostrava tendência para as letras, pois, costumeiramente ao final do dia, lia a pedido de seu pai, romances de cordel para os trabalhadores das salinas, “A Batalha de Oliveiro e Ferrabrás” e “O Pavão Misterioso” clássicos do gênero, eram os preferidos.

Concluindo o curso primário, José Melquíades retorna para Macaíba, tempo em que se aproxima do Bispo Dom Joaquim Antônio de Almeida, seu parente, que tendo deixado a Diocese passara a residir em Macaíba. O religioso, velho e praticamente cego, constantemente pedia a Melquíades para ler a correspondêcia recebida e escrever as respostas por ele ditadas. A convivência com o Bispo, também possibilitou a Melquíades os primeiros contatos com os clássicos da literatura universal, pois  costumava a ler para D. Joaquim.

Por Influêcia do reliogo ingressa no seminário em Natal. vai para a “Casa de Formação dos Levitas do Senhor” onde tem contato com figuras exponencias do clero brasieiro.

Conclui o “Seminário Menor”, porém, ao encontar sua prima Gizelda Paraguassú de Macêdo, aquela que seria sua esposa e mãe de seus filhos,  apaixona-se e abandona a vida religiosa.

Dando seguimento aos estudos formais, vai para o colégio Atheneu, onde conclui o curso científico e em seguida matricula-se na  Faculdade de Direito de Alagoas, colando grau em 1956.

Durante o curso de direito mantem uma  intensa militância política e filiando-se ao Partido Trabalhista Brasileiro – PTB, participa ativamente das campanhas  a presidência da repúllblica  de Getúlio Vargas e Juscelino Kubstichek. 

Em 1959/1960, vai para os Estados Unidos fazer curso de especialização no “San Francisco Estate Colege”, na Califórnia.

   Retornando a Natal trabalha em diversos orgãos publicos como IAPM e SAPS. Advogou durante algum tempo, daixando a advocacia para dedicar-se exclusivamente ao magistério.

Como professor lecionou as disciplinas de Latim, ingles e  literatura anglo-americana em diversos colégios de Natal, como por exemplo, o Ginásio 30 de Setembro, o Atheneu, o Instituto Padre Miguelinho,  Sociedade Cultural Brasil Estados Unidos, Escola Técnica Federal do RN – ETFERN (atual IFRN) e Faculdade de Filosofia da UFRN. 

Em 1982 recebe o título de professor emérito da UFRN pelos relevantes serviços prestados a causa do ensino, na ocasião, o Reitor,  professor   Diógenes da Cunha Lima, disse sobre o professor Melquíades: “O Acadêmico José Melquíades (quatro vezes meu colega) foi – e é – meu Mestre, tem a virtude do humor que muitos dizem ser machadiano a mímgua de criar expressão única e  mais exata; humor melquidiano. De fato, a sua ironia não tem intensão depreciativa, é ironia sempre boa, agradável e fina. Na pronúncia do seu nome há sugestão de alimento, doce”.

Escreveu em praticamente todos os jornais de Natal, sempre mantendo o traço característico do humor, a esse respeito diz o professor  João Batista Pinheiro Cabral “apresentava sempre um forte senso de humor...Mas os seus escritos não agrediam qualquer pessoa”

Era membro da Academia Norte Riograndense de Letras, ocupando a cadeira 31 que tem como patrono o Padre Brito Guerra. Era sócio do Instituto Histórico e Geográfico do RN.

É patrono da cadeira 18 da Academia Macaibense de Letrtas.

VIDA  MAÇÔNICA

José Melquíades de Macêdo recebeu as luzes da Sublime Ordem na ABLS Bartolomeu Fagundes no Oriente de Natal/RN em 15.04.1966,  elevado em 17.05.1966 e exaltado em 28.06.1966.

Devido a excassez de fontes, pouco, ou quase nada,  além dos dados básicos,  foi pssível levantar sobre a vida maçônica do Ir.’. Melquíades, porém, informou o Ir.’. Solon Ernestino de Oliveira que no ano de 1982, em sessão magna na ARLS 21 de Março, o Ir.’. Melquíades proferiu palestra sobre a história da maçonaria.

Sabe-se ainda que o Ir.’. Melquíades é patrono de uma sala   na  ABLS Bartolomeu Fagundes, tal homenagem foi prestada durante  o Veneralato do Ir.’. Luiz Antônio de Azevedo (2001-2003).  

Em 11 de novembro de 2001 o Ir.’. José Melquíades de Macêdo partiu para o Oriente Eterno.

OBRAS PUBLICADAS

1- 1961 – Os Estados Unidos, A Mulher e o Cachorro.

2 – 1963 - Tres Ensaios – Auta de Souza, Padre Brito Guerra e Dom

                   Joaquim Antônio de Almeida. 

3 -1968 – Padre Francisco de Brito Guerra, um Senador do Império

4 – 1968 - Duas Palestras. 

5 – 1977 – Juca Porfírio (romance)

6 – 1983 – Literatura Japonesa 

7 -  1992 – Saturnino, Cascudo e o Clube dos Inocentes.

8 – 1997 - Armando Fagundes – Uma Vida Dedicada a Maçonaria

9 – 1998 - A Capela de Santos Reis

10 – 1998 - O Seminário São Pedro  

11 - 1999 – História de Santos Reis, A Capela e o Bairro.

12 – 2001 – A Morte do Goitizeiro (Romance).

FONTES CONSULTADAS.

* LIVROS 

1- Cinquentenário da Loja Bartolomeu Fagundes – Hélio Fernandes. 

2 – Saturnino, Cascudo e o Clube dos Inocentes – José Melquíades

3 - Armando Fagundes – Uma Vida Dedicada a Maçonaria – José Melquíades.

* REVISTA

1 -  Revista da Academia Norte –Rio-Grandense de Letras, nº 34, vol 46, Julho/2005

  * PESSOAS 

 1- Ir.’. Solon Ernestino de Oliveira 

2 – Ir.’. Roberto Dias Florêncio

FONTE – GAZETA DE PARNAMIRIM

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A CADA PASSO ENCONTRAMOS UMA CRIATURA QUE NECESSITA DE NOSSO AMPARO - STPM JOTA MARIA - MOSSORÓ-RN, 31 DE MARÇO DE 2014

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